sábado, setembro 06, 2008

PALAVRAS PARA QUÊ ?


Inauguração do Vitalis Park (04-09-2008)





Fotos do site oficial do FC PORTO

1 Comments:

Blogger Madjer said...

Chama reacende na Constituição
Arranque da escola de futebol devolveu a vida ao mítico campo
00h41m
SUSANA SILVA

A chama do dragão voltou a reacender-se, ontem, no Campo da Constituição, com o pontapé de saída da Escola de Futebol da Dragon Force, dado por cerca de 400 crianças, ao som do hino do F. C. Porto.

Centenas de jovens estiveram, durante a manhã, no Vitalis Park, mas muitas mais são esperadas nas aulas que se seguem. E pelo movimento e entusiasmo vividos, por miúdos e graúdos, não deverá ser difícil atingir a meta das 1000 crianças. O primeiro dia serviu para os alunos conhecerem os respectivos treinadores e para darem alguns toque na bola. Divididos por faixa etária, em vários campos improvisados com balizas, depois do aquecimento, os jovens lá fizeram o gosto ao pé. E se os mais velhos já mostravam alguns dotes futebolísticos, os mais novos só queriam marcar golos.

Hugo e Diogo Salta, dois irmãos, de 5 e 7 anos, são "Dragões" e por isso quiseram vir para a escolinha duas vezes por semana. O mais velho saiu eufórico do treino pois apontou dois tentos, o mais novo não teve tanta sorte, mas a satisfação era a mesma. "Sou portista e por isso quis vir jogar para aqui. Quero ser jogador de futebol quando for grande e marcar muitos golos", disse Hugo, o mais falador. A mãe Susana Salta juntou o útil ao agradável: "O conceito F. C. Porto enquadrava-se melhor e ajuda a fidelizá-los ao clube, já que pais e avós são portistas, e é perto de casa. O objectivo é a prática do desporto".

Diogo Alves, de 10 anos, cujo ídolo é Ronaldo, passou pelo Maia e frequenta pelo segundo ano a escola do clube para um dia vir a ser um grande avançado. Igual desejo tem Daniel Aguiar, de 7 anos, também pelo segundo ano nos dragões.

Já Rafael Silva e Mário Santos, ambos com 10 anos, destoam da maioria dos colegas pois preferem calçar as luvas. "Já ando cá há cinco anos e fui sempre guarda-redes. É o que quero ser um dia", disse Rafael, que gosta do holandês Van der Saar. Mário, grande fã do italiano Buffon e na escola há dois anos, explica o por quê de estar na baliza: "Não sou lá muito bom com a bola nos pés, por isso quero ser guarda-redes". Para este jovem o futebol é apenas um passatempo. "Quando for grande quero ser médico", afirmou.

Nádia Monteiro, de 12 anos, é uma das poucas raparigasno Dragon Force. "Sempre gostei de futebol e o F. C. Porto é sempre um incentivo", diz esta jovem que começou a jogar futsal na escola há um ano e quer, agora, aprimorar a técnica a pensar num futuro na modalidade como média direita. "Um dos objectivos que tenho na vida é um dia chegar à Selecção Nacional". Para já vai jogando na Constituição e na escola, com os colegas. "A ideia de uma rapariga não pode jogar à bola já passou à história", afirmou Nadia, que admira Lucho González.

Não é fácil gerir tantas crianças ao mesmo tempo, mas Miguel Lopes, coordenador técnico do Dragon Force revelou tranquilidade. "O trabalho é facilitado quando há uma preparação minuciosa. Houve todo um conjunto de pessoas que se reuniram para projectar toda a orgânica e funcionamento da escola", explicou, reconhecendo, no entanto, que o primeiro dia implica sempre algum ajustamento: "É preciso que as pessoas adquiram alguma rotina. Depois, tudo se torna mais fácil".

Por se destinar a jovens dos 4 aos 14 anos, foi necessário adaptar os treinos às faxas etárias. "Embora tenhamos uma referências do que será a aprendizagem final, existe um conjunto de níveis que terão de ultrapassar e existem prioridades, que têm a ver com as características das crianças", adiantou. Quanto aos objectivos, passam por "desenvolver competências na área do futebol e competências pedagógicas que estão inseridas nas actividades".

Por seu turno, Luís Castro, director técnico da formação, estava satisfeito com o arranque. "É uma escola com muita vida, com muito entusiasmo de jovens, pais, treinadores, sócios e dirigentes. A melhor forma de homenagear todos quantos cá trabalharam até hoje é dar continuidade à antiga Constituição e à nova Vitalis Park. Isso está a ser conseguido e o clube, a este nível, sofre um novo impulso na formação", referiu.

Poucas raparigas

Apesar do Dragon Force se destinar a jovens de ambos os sexos e ter registado 600 inscrições, pouco mais de 15 são de raparigas. Mas o clube espera que estas tragam também as amigas e o número possa começar a aumentar.

Turmas limitadas

A escola funciona por turnos, com cerca de 120 a 160 crianças cada. Nas turmas dos 4 e 5 anos, o número de alunos não excede os dez. Nas dos 14 anos pode chegar, no máximo, aos 16 jovens.

13 treinadores da escola

Número da sorte ou do azar? Para os azuis e brancos será com certeza o da fortuna, pois é o número de treinadores que vão dar aulas.

8:44 da tarde  

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