A Crónica in O Norte Desportivo
"FC PORTO, 2 – VITÓRIA DE GUIMARÃES, 0
CASTELO RUIU DE PENÁLTI
O FC Porto recebeu e venceu ontem o Vitória de Guimarães por 2-0, em encontro da 3.ª jornada da 2.ª fase do Nacional de Juvenis. Os «dragões» isolaram-se na liderança da Zona 2, depois de um triunfo… muito sofrido.
Bruno Teixeira (texto)/Jorge Machado (foto)
bruno.teixeira@onortedesportivo.com
Os números finais não espelham o equilíbrio do encontro. Aliás, a primeira parte pertenceu quase na totalidade aos vitorianos, que se apresentaram no Olival destemidos e descontraídos, fazendo uso da extraordinária estampa física dos seus atletas, superior à dos «dragões», aliada à capacidade técnica dos seus atletas, com destaque para os extremos Rafael e Capi, tal como o médio Diogo. Para além disso, a equipa vimaranense, mormente no primeiro período, esteve muito segura de si mesma e extremamente organizada, algo que não permitiu que os «azuis e brancos» conseguissem construir lances de ataque.
Assim, o nulo ao intervalo aceitava-se, muito embora também não ficasse mal um golo a premiar a excelente primeira parte dos da Cidade-Berço, apesar de ao nível das oportunidades de golo iminente a estatística desse empate: primeiro, aos 12 minutos, Lucas, em boa posição, cabeceia muito por cima e, aos 36, é Fernando que desperdiça ocasião soberana para os «dragões». Ou melhor, não o faz, já que, só com Pizarro pela frente, não acerta na bola centrada da direita. Pouco, para um jogo até agradável de seguir, embora muito disputado a meio-campo.
A segunda parte iniciou-se praticamente com o golo portista: aos 48 minutos, após uma saída falhada do Guimarães para o ataque, uma desatenção deixa o recém-entrado Caetano isolado e este, depois de contornar Pizarro, é derrubado pelo «guardião» vitoriano, que vê o «amarelo» e não consegue impedir que Josué abrisse o activo.
Este golo mudou o jogo, tirando discernimento ao Guimarães: foi-se a cabeça, a organização, abriram-se espaços, os quais foram aproveitados pelos «dragões» para acumular lances de perigo.
Ainda assim, os visitantes não baixaram os braços e obrigaram Ruca a mostrar serviço na baliza dos «azuis e brancos», algo que o número 1 fez e sempre com grande qualidade. Aliás, aos 53 minutos, faz mesmo a defesa da tarde, a remate de Lucas.
Só que futebol é eficácia (e felicidade) e o FC Porto aumenta para 2-0 aos 58 minutos, por intermédio de outro jogador que o técnico João Carlos Costa guardara no banco: Alex. Ironicamente, o 15 portista corresponde, de cabeça, com êxito ao centro da direita de Figueiredo, no primeiro toque que dá na bola. Há dias assim…
Nos cinco minutos seguintes ainda se assistiu a uma reacção do Vitória, mas a sorte não ajudava ao alento (cada vez menor) dos minhotos. Nem a sorte, nem Ruca, que continuava a dizer presente na baliza dos da casa, vendo Lucas, quase em cima da linha de golo, não chegar, por pouco, de cabeça, ao cruzamento de Rafael, na esquerda.
A partir daí, só deu FC Porto, quer a controlar as operações a meio-campo, quer a desperdiçar, com Caetano, aos 69 minutos, a falhar, isolado perante Pizarro, por duas vezes: primeiro, com um «chapéu» que saiu um pouco ao lado e depois a rematar junto ao poste direito. Mas o resultado (e o jogo) estava feito…
------------------------
JOÃO C. COSTA
JUSTIFICÁMOS TRIUNFO NA SEGUNDA PARTE
O técnico do FC Porto, João Carlos Costa, não contesta o desfecho final. “Penso que o resultado é justo, principalmente pelo que fizemos na segunda parte, onde superámos as dificuldades que estávamos a sentir, imprimimos maior dinâmica e tivemos diversas oportunidades, que viríamos a desperdiçar. O Guimarães provou ser um adversário extremamente difícil, muito forte fisicamente. Fomos felizes nas substituições, mas não considero que tenhamos tido um dia feliz. O penálti mudou o jogo, mas o futebol é assim mesmo, as equipas têm que saber gerir e reagir às vantagens e desvantagens que o próprio desafio lhes vai impondo. É um triunfo importante, mas nada está já decidido”, disse.
------------------------
LUÍS FILIPE
GRANDE PENALIDADE MUDOU RUMO DO JOGO
Para o técnico do Vitória, Luís Filipe, a igualdade traduziria melhor o encontro. “Viemos discutir o resultado, só que o penálti – que não posso comentar porque estou muito longe do local – mudou o encontro. Perdemos o discernimento, tivemos ainda o azar das lesões dos dois laterais, fomos infelizes. Penso que, principalmente depois da excelente primeira parte que fizemos, merecíamos, pelo menos, o empate. Mas nada está perdido, ainda podemos vir a discutir a liderança com o FC Porto em Guimarães”.
------------------------
Ficha
FC Porto
Ruça; Coutinho (Duarte, aos 69 minutos), Pedro Rodrigues, Seixas e Vieira; Ramon, Joni e Fillipi; Figueiredo, Fernando (Caetano, 46) e Josué (Alex, 58). Treinador: João Carlos Costa.
V. Guimarães
Pizarro; Ricardo (Dinis, 64), Votor, Carlos e Gonçalo (Gaspar, 60); Cristiano, Hugo e Suíço (Jussane, 71); Rafael, Lucas e Capi. Treinador: Luís Filipe.
Árbitro: Fernando Ferreira, de Coimbra, auxiliado por Celso Pereira e Luís Ferreira. Jogo disputado no Centro de Treinos e Formação Desportiva Porto/Gaia, no Olival (V.N. Gaia), perante cerca de 250 espectadores. Ao intervalo: 0-0. Marcadores: Josué (48) e Alex (58). Cartões amarelos: Ricardo (33), Pizarro (48), Joni (54) e Hugo (56)."
Bruno Teixeira (texto)/Jorge Machado (foto) in o Norte Desportivo
CASTELO RUIU DE PENÁLTI
O FC Porto recebeu e venceu ontem o Vitória de Guimarães por 2-0, em encontro da 3.ª jornada da 2.ª fase do Nacional de Juvenis. Os «dragões» isolaram-se na liderança da Zona 2, depois de um triunfo… muito sofrido.
Bruno Teixeira (texto)/Jorge Machado (foto)
bruno.teixeira@onortedesportivo.com
Os números finais não espelham o equilíbrio do encontro. Aliás, a primeira parte pertenceu quase na totalidade aos vitorianos, que se apresentaram no Olival destemidos e descontraídos, fazendo uso da extraordinária estampa física dos seus atletas, superior à dos «dragões», aliada à capacidade técnica dos seus atletas, com destaque para os extremos Rafael e Capi, tal como o médio Diogo. Para além disso, a equipa vimaranense, mormente no primeiro período, esteve muito segura de si mesma e extremamente organizada, algo que não permitiu que os «azuis e brancos» conseguissem construir lances de ataque.
Assim, o nulo ao intervalo aceitava-se, muito embora também não ficasse mal um golo a premiar a excelente primeira parte dos da Cidade-Berço, apesar de ao nível das oportunidades de golo iminente a estatística desse empate: primeiro, aos 12 minutos, Lucas, em boa posição, cabeceia muito por cima e, aos 36, é Fernando que desperdiça ocasião soberana para os «dragões». Ou melhor, não o faz, já que, só com Pizarro pela frente, não acerta na bola centrada da direita. Pouco, para um jogo até agradável de seguir, embora muito disputado a meio-campo.
A segunda parte iniciou-se praticamente com o golo portista: aos 48 minutos, após uma saída falhada do Guimarães para o ataque, uma desatenção deixa o recém-entrado Caetano isolado e este, depois de contornar Pizarro, é derrubado pelo «guardião» vitoriano, que vê o «amarelo» e não consegue impedir que Josué abrisse o activo.
Este golo mudou o jogo, tirando discernimento ao Guimarães: foi-se a cabeça, a organização, abriram-se espaços, os quais foram aproveitados pelos «dragões» para acumular lances de perigo.
Ainda assim, os visitantes não baixaram os braços e obrigaram Ruca a mostrar serviço na baliza dos «azuis e brancos», algo que o número 1 fez e sempre com grande qualidade. Aliás, aos 53 minutos, faz mesmo a defesa da tarde, a remate de Lucas.
Só que futebol é eficácia (e felicidade) e o FC Porto aumenta para 2-0 aos 58 minutos, por intermédio de outro jogador que o técnico João Carlos Costa guardara no banco: Alex. Ironicamente, o 15 portista corresponde, de cabeça, com êxito ao centro da direita de Figueiredo, no primeiro toque que dá na bola. Há dias assim…
Nos cinco minutos seguintes ainda se assistiu a uma reacção do Vitória, mas a sorte não ajudava ao alento (cada vez menor) dos minhotos. Nem a sorte, nem Ruca, que continuava a dizer presente na baliza dos da casa, vendo Lucas, quase em cima da linha de golo, não chegar, por pouco, de cabeça, ao cruzamento de Rafael, na esquerda.
A partir daí, só deu FC Porto, quer a controlar as operações a meio-campo, quer a desperdiçar, com Caetano, aos 69 minutos, a falhar, isolado perante Pizarro, por duas vezes: primeiro, com um «chapéu» que saiu um pouco ao lado e depois a rematar junto ao poste direito. Mas o resultado (e o jogo) estava feito…
------------------------
JOÃO C. COSTA
JUSTIFICÁMOS TRIUNFO NA SEGUNDA PARTE
O técnico do FC Porto, João Carlos Costa, não contesta o desfecho final. “Penso que o resultado é justo, principalmente pelo que fizemos na segunda parte, onde superámos as dificuldades que estávamos a sentir, imprimimos maior dinâmica e tivemos diversas oportunidades, que viríamos a desperdiçar. O Guimarães provou ser um adversário extremamente difícil, muito forte fisicamente. Fomos felizes nas substituições, mas não considero que tenhamos tido um dia feliz. O penálti mudou o jogo, mas o futebol é assim mesmo, as equipas têm que saber gerir e reagir às vantagens e desvantagens que o próprio desafio lhes vai impondo. É um triunfo importante, mas nada está já decidido”, disse.
------------------------
LUÍS FILIPE
GRANDE PENALIDADE MUDOU RUMO DO JOGO
Para o técnico do Vitória, Luís Filipe, a igualdade traduziria melhor o encontro. “Viemos discutir o resultado, só que o penálti – que não posso comentar porque estou muito longe do local – mudou o encontro. Perdemos o discernimento, tivemos ainda o azar das lesões dos dois laterais, fomos infelizes. Penso que, principalmente depois da excelente primeira parte que fizemos, merecíamos, pelo menos, o empate. Mas nada está perdido, ainda podemos vir a discutir a liderança com o FC Porto em Guimarães”.
------------------------
Ficha
FC Porto
Ruça; Coutinho (Duarte, aos 69 minutos), Pedro Rodrigues, Seixas e Vieira; Ramon, Joni e Fillipi; Figueiredo, Fernando (Caetano, 46) e Josué (Alex, 58). Treinador: João Carlos Costa.
V. Guimarães
Pizarro; Ricardo (Dinis, 64), Votor, Carlos e Gonçalo (Gaspar, 60); Cristiano, Hugo e Suíço (Jussane, 71); Rafael, Lucas e Capi. Treinador: Luís Filipe.
Árbitro: Fernando Ferreira, de Coimbra, auxiliado por Celso Pereira e Luís Ferreira. Jogo disputado no Centro de Treinos e Formação Desportiva Porto/Gaia, no Olival (V.N. Gaia), perante cerca de 250 espectadores. Ao intervalo: 0-0. Marcadores: Josué (48) e Alex (58). Cartões amarelos: Ricardo (33), Pizarro (48), Joni (54) e Hugo (56)."
Bruno Teixeira (texto)/Jorge Machado (foto) in o Norte Desportivo
3 Comments:
Comentario aos jogos deste Domingo Sub-16 e Sub-15.. Dupla vitoria
http://dragaobebe.blogspot.com/
EXCELENTE VITÓRIA(MAIS UMA) DOS SUB15 COM BAILE Á MISTURA SOBRE O V.GUIMARÃES.......4-O.....LINDO
O que dirão agora os "pasteleirenses"?
Continuarão a dizer que o Braga não presta, que derrotou o PADROENSE por 4 a 1?
Ou agora já podem dizer que comeram 4 secos?
Acho que agora já sabem jogar futebol.
Tenham juizo.
Enviar um comentário
<< Home