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castro goza a alegria da promoção ao plantel principal dos campeões nacionais | |||
«É mais do que um sonho!» | |||
Por rui amorim e nuno vieira cASTRO agradece mas não quer mais presentes. O jogador só apagará 19 velas no início de Abril e a melhor das prendas chegou por antecipação: a partir de agora, o jovem dragão, ainda com idade de júnior, é mais uma opção para Jesualdo Ferreira no plantel principal dos azuis e brancos. A felicidade em pessoa. Castro personifica o ideal humano desde que recebeu a notícia da sua promoção ao plantel principal do FC Porto. «Fiquei muito feliz. Foi o meu treinador nos juniores, o mister Ilídio Vale, quem me disse e não escondo que fiquei muito contente», revela o seu estado de alma no momento em que lhe chegou ao ouvido a novidade. Afinal, os sonhos concretizam-se. «Sempre tentei trabalhar para chegar longe e é isso que vou continuar a fazer, mas, de facto, esta chamada à equipa principal acabou por ser uma grande surpresa», reconhece, num registo sincero, humilde e sem falsas modéstias. «É mais do que um sonho! Sempre esperei por um momento assim, mas não sabia quando seria. Sou portista desde que nasci, sócio desde os três anos e sempre quis viver uma situação destas.» «Jogo para a equipa» Jesualdo Ferreira tem mais «um médio de transições» à sua disposição. É o próprio Castro quem traça o seu perfil dentro das quatro linhas: «Gosto de aparecer na frente a rematar, mas ajudo bastante na defesa. Jogo essencialmente para a equipa.» Características bastante apreciadas pelo treinador dos campeões nacionais, que não deixou de dedicar algumas palavras ao seu novo jogador. «Disse-me para aproveitar, para aprender coisas boas e desejou-me boa sorte, para além de me ter aconselhado a continuar sempre com a mesma humildade», desvenda, com orgulho, ao site do clube portista. A voz do professor será, a partir de agora, a voz de comando que o atleta escutará no dia-a-dia. Convivência que também se estenderá aos craques que aprendeu a admirar e, com os quais, já se havia treinado algumas vezes na presente temporada: «Fui muito bem recebido. Esta equipa tem um espírito muito bom e o grupo é excelente.» Agora... «O meu objectivo é conseguir ser alguém importante no FC Porto como foi, por exemplo, o mister João Pinto e é o Vítor Baía. Gostava de fazer a minha vida neste clube, o clube do meu coração.» do oito... ao 35! Oito nas costas, desde sempre. Quem acompanhou o crescimento de Castro na formação do FC Porto facilmente se apercebeu desta preferência do jovem dragão por um número tão característico dos médios que desempenham o papel que habitualmente lhe é destinado. Uma relação antiga que se vê agora interrompida com a ascensão do atleta ao plantel principal: para além da questão legislativa que impede a alteração numérica a meio de uma época, sempre é... Lucho Gonzalez quem carrega aquele algarismo nas costas. A alternativa passou, assim, pelo 35, cuja tradição na casa se resume praticamente à escolha de Marek Cech quando, a meio da época passada, chegou à Invicta.
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