sexta-feira, março 30, 2007

Selecção Nacional Sub-16:



Alterações na convocatória para o Torneio Internacional de Castelo Branco
Sexta-Feira , 30 Março 2007
A Selecção Nacional Sub-16 registou quatro alterações na convocatória, com as saídas de Januário, Mário Rui, Paiva e Ruben e as entradas de Pedro Branco, Artur Lourenço, Claúdio Ramos e César Jesus.
Desse modo, a lista completa dos convocados é a seguinte:
Académica - José Francisco;
AD Naval 1º de Maio - César Jesus;
FC Barcelona - Alexander Zahavi;
FC Penafiel - João Carlos;
Manchester United FC - Evandro Brandão;
Padroense FC - Cardoso, Dias e Pedro Branco;
SC Braga - Tiago;
SL Benfica - Artur Lourenço e Nelson;
SL Marinha - João Guerra;
Sporting CP - Cédric, Luís Almeida, Nuno Reis;
Vitória SC - Cláudio Ramos, Nandinho e Rafael.
in site oficial da FPF

quarta-feira, março 28, 2007

F.C. Porto é a equipa mais representada nos sub-19
Com André Castro, André Santos, Bura, Candeias, Jorge Monteiro, Rui Pedro e Ventura, o F.C. Porto é a equipa mais representada na Selecção Nacional Portuguesa de Sub-19, cujos convocados foram divulgados esta tarde, a propósito da participação no XXV Torneio Internacional do Porto, que se realiza entre 2 e 7 de Abril, e conta ainda com as presenças da Alemanha, República da Irlanda e Ucrânia.

Nuno Coelho

"Tenho esperança de ir ao Europeu"

O central que foi obrigado a abrir mão do número 4 em detrimento de Jorge Costa, quando este ainda jogava no Standard de Liège, estreou-se este ano como emigrante e espera que a experiência lhe permita atingir altos patamares

BRUNO FILIPE MONTEIRO


Forte, determinado e bastante incisivo na marcação. Eis as características que melhor definem Nuno Coelho o jogador de futebol. O que se destacou nos escalões de formação do Penafiel, mudando-se para o FC Porto ainda júnior e que no primeiro ano e meio como sénior foi cedido a título de empréstimo ao Maia e Standard de Liège, respectivamente. O �outro�, que vai às compras, ao cinema e faz todas as outras coisas habituais no dia-a-dia de alguém com 21 anos, não é muito diferente deste. Todavia, à força e determinação que este possui, acrescenta ainda uma boa dose de humildade que o faz ter dificuldade em descrever-se como atleta - �acho que tenho um estilo próprio, mas prefiro que sejam as outras pessoas a dizê-lo�, atira - e outra de sonhador. Afinal, quem entre os milhões de jovens espalhados por esse Mundo fora nunca sonhou chegar ao topo? Provavelmente ninguém� E para o central dos vice-campeões belgas, chegar ao topo significa vestir a camisola da selecção principal portuguesa. �Gostava de chegar à Selecção Nacional e manter-me lá muito anos�, revela Nuno Coelho a O JOGO. Mas para aí chegar, o internacional português pelas selecções jovens terá primeiro de escolher um clube que lhe permita jogar com mais regularidade. O FC Porto estará sempre no primeiro lugar da lista de preferências a curto prazo, mas se tal não for possível, o defesa deseja representar um emblema de �grandeza semelhante�.

Nas mãos dos dragões


Para já, a meta a atingir passa por cimentar uma posição nos �rouches�. A concorrência de Sarr e Dante é apertada, mas não retira esperança de jogar a Nuno Coelho. A mesma esperança que vai alimentando de ser seleccionador por José Couceiro para participar no Campeonato da Europa de sub-21, no próximo Verão. �Como nas últimas vezes tenho sido chamado, tenho uma pontinha de esperança de ir ao Europeu. Vou procurar fazer o meu trabalho nestes meses que faltam para terminar o meu empréstimo e acreditar que é possível lá chegar�, refere, sem querer pensar no que vai acontecer quando a hora de terminar a experiência na Bélgica estiver a chegar. �Tudo indica que regressarei ao FC Porto. Mas depois eles é que terão de decidir se sou novamente emprestado ou não�, ressalva, embora preferisse, obviamente, afirmar-se de dragão ao peito.

Dificuldades de um jovem


Pelos cerca de seis meses que já leva fora de Portugal, o central constata que �não é fácil jogar no estrangeiro�. Especialmente para alguém que está agora a dar os passos iniciais enquanto sénior. Os primeiros tempos em território belga não foram, por conseguinte, fáceis de ultrapassar. �Os primeiros dois ou três meses foram complicados, pois ainda não tinha feito nenhuma pré-época a sério exceptuando uma na equipa B do FC Porto. Depois tive de aprender a viver sozinho, a falar a língua, as tradições deles, mas com a ajuda dos outros portugueses consegui adaptar-me�, conta Nuno Coelho, que encontra diferenças substanciais entre o futebol praticado na Liga e na Liga de Honra e na Jupiler League. �Em Portugal as equipas pressionam bastante, mas os jogadores são um pouco mais livres. Na Bélgica não. O futebol baseia-se muito no contacto físico, existem muitos duelos de cabeça e muitas correrias por causa dos passes em profundidade que se utilizam em excesso�, explica.

Toulon e as portas para o estrangeiro


É, porventura, o mais conceituado torneio para jovens do Mundo. Realiza-se todos os anos em meados de Maio e tem como palco a bonita localidade francesa de Toulon. Por lá já passaram grandes astros do futebol mundial do passado e do presente, como Zidane, Henry, Shearer, Lampard, Kaká, Riquelme e� Rui Costa e Cristiano Ronaldo. Os olheiros dos maiores clubes do Planeta seguem com uma atenção minuciosa todos os movimentos dos jovens prodígios para, quem sabe, lhes darem a possibilidade de concretizar alguns sonhos. Com Nuno Coelho foi assim. O central participou na edição do ano passado e confessa ter sido �uma experiência difícil de esquecer�. �Participar no Torneio de Toulon é fantástico. Abriu-me muitas portas, não só as do Standard de Liège, mas também de outros clubes estrangeiros e alguns portugueses�, revela.

Ser campeão é a meta


Após um arranque de época infeliz, o Standard de Liège encetou uma recuperação notável e a uma dezena de jornadas de terminar a Jupiler League está envolvido na luta pelo título. Neste momento ainda existem alguns pontos de diferença para o topo da tabela, mas Nuno Coelho está confiante que vai conseguir ser campeão no ano de estreia no estrangeiro. �A nossa equipa tem potencial e, por isso, temos de acreditar que é possível chegar ao título�, declara, considerando que �o ponto de viragem no mau começo de temporada foi a mudança de treinador, mas também o regresso de Sérgio Conceição e os outros jogadores que estavam lesionados nessa altura�.

in o JOGO


Torneio Internacional de Castelo Branco


De 6 a 10 de Abril , para além de Portugal, participam também as selecções da Geórgia, da Dinamarca e de Castelo Branco.

Convocados:

Académica - José Francisco;
FC Barcelona - Alexander Zahavi;
FC Penafiel - João Carlos;
Manchester United FC - Evandro Brandão;
Padroense FC - Cardoso e Dias;
SC Braga - Tiago;
SL Benfica - Nelson;
SL Marinha - João Guerra;
Sporting CP - Cédric, Januário, Luís Almeida, Nuno Reis, Mário Rui, Paiva e Ruben;
Vitória SC - Nandinho e Rafael.
in site oficialda FPF

segunda-feira, março 26, 2007

No Record

Castro é a face das exigências
PROJECTO INTERNO E TENDÊNCIA EUROPEIA

A promoção de Castro é a primeira grande conquista do projecto “Visão 611”, cujos objectivos se centram sobretudo no médio e longo prazos.
O gondomarense conseguiu lugar no plantel de Jesualdo, onde Hugo Ventura se mostra três dias por semana e onde Rui Pedro vem conseguindo aparições pontuais, mas bastante satisfatórias. Fica por dar o passo seguinte: colocar produtos da formação nas opções regulares da equipa sénior.
Esse é um objectivo claro de um projecto que quer “colocar o FC Porto como o melhor na formação e rentabilização de recursos humanos.” Mas é também o reflexo das exigências que os organismos que tutelam o futebol vão colocar, progressivamente, até 2008/09.
A Liga vai obrigar cada clube a ter, no seu plantel da próxima época, 6 jogadores formados localmente, sendo que esse número sobe para 8 na época seguinte. O conceito de atleta formado localmente implica que um jogador some pelo menos três inscrições na FPF entre os seus 15 e 21 anos.
A UEFA tem também exigências neste capítulo. Em 2008/09, impõe-se que cada clube que participe nas provas europeias tenha no lote de 25 atletas inscritos pelo menos quatro jogadores formados no clube e outros quatro que tenham feito o seu percurso num emblema da mesma Federação. Neste âmbito, os objectivos internos e as exigências externas forçam a aposta em valores emergentes.
Autor: ANDRÉ VIANA
in o RECORD

FC Porto » Formação

Luís Castro

"O objectivo é formar jogadores à Porto"

TOMAZ ANDRADE


Depois de uma carreira pouco brilhante como jogador, Luís Castro enveredou pela carreira de treinador, passando a ser mais conhecido com o trabalho desenvolvido no Penafiel. Há cinco meses foi convidado para dirigir a formação do FC Porto e os primeiros reflexos começam a aparecer.

A subida de Castro ao plantel principal do FC Porto pode ser já entendida como resultado da reestruturação da formação do clube?
Acho que é a continuação de um processo. Mas hoje em dia, da forma como o futebol está e é encarado, está-se a dar um pouco mais de visibilidade a todos os que saem da formação. É um olhar diferente sobre o fenómeno.

Talvez porque se fala mais de jogadores que saíram há pouco das equipas de base, sendo o Sporting o exemplo maior?
Talvez. A Selecção Nacional de Sub-19 tem entre sete e oito jogadores do FC Porto, o que quer dizer que a formação do clube tem sido feita com qualidade. Tenho de dizer que procuro dar um cunho pessoal ao processo de formação. É uma realidade que os jogadores do FC Porto são uma presença assídua nas selecções e estavam até aqui num processo diferente daquele que é encarado por outros clubes, que os fazem subir de forma directa para a equipa A. O FC Porto tinha outro caminho, que era o de pegar nos jogadores em fase de transição e colocá-los noutros clubes, e vamos continuar a fazê-lo, de maneira a que atinjam um estado de maturação. Temos jogadores no Leiria, Portimonense, Académica, Tourizense, em diferentes níveis para atingirem determinados estados de maturação.

É caro formar um jogador em Portugal?
É um esforço muito grande. Não sei quantificar em números, mas é caríssimo, embora fique claramente mais em conta do que ir contratar a outro lado. Ao formarmos, fazemo-lo com a nossa identidade, cultura, com aquilo que entendemos que deve ser um jogador à Porto. É esse jogador que queremos formar.

O que é um jogador à Porto?
Será sempre um jogador agressivo, com uma ambição muito grande, bem posicionado em campo, com transições fortes, bem dotado tecnicamente e com grande espírito de sacrifício.

"Trabalhámos nas posições deficitárias"


Há uma articulação entre a formação e a equipa principal no sentido de ser trabalhado um determinado modelo de jogo?
É nossa intenção dotar os jogadores com uma cultura própria para fazer face a todos os sistemas tácticos. Era muito redutor preparar um jogador para um único sistema. Não faz sentido. O fundamental é que seja portador de todos os princípios de jogo necessários à inserção em qualquer modelo. E os jogadores do FC Porto estão preparados para isso.

Será que se pode falar de um laboratório na formação tendo em conta as necessidades da equipa principal?
Podemos e vai-se fazer. Sabemos que Portugal está deficitário em defesas-esquerdos, pontas-de-lança. Há um gabinete no FC Porto que é fundamental em todo este processo e que tem sido um grande apoio para a formação, que é o gabinete de prospecção e observação, que tem detectado valores para esses lugares que no futuro achamos que servirão o FC Porto.

O clube tem um gabinete pedagógico. Como funciona?
Há jogadores que manifestam problemas, desde o foro emocional a frustrações, e têm acompanhamento. Esse gabinete é formado por um director pedagógico, três psicólogos e um assistente social. Problemas escolares, de isolamento e que são detectados pelos treinadores são direccionados para esse gabinete, que funciona muito bem.

Quais são os jogadores da formação que estão mais perto de subirem ao plantel principal?
Há jogadores que estão a trabalhar na equipa principal [Ventura e Castro] e isso são claros sinais dessa proximidade. Mas nem todos vão subir, é uma percentagem diminuta.

Que percentagem?
Talvez dez por cento. Mas estou mais preocupado com a qualidade que possam ter para desenvolverem a profissão no futuro.

Os dirigentes falam em apostar na formação e em muitos casos os efeitos práticos são nulos...
No FC Porto há uma estratégia definida. Mas o jogador só pode subir à equipa principal se tiver qualidade. Estarmos a forçar uma subida para efeitos estatísticos não é bom. A cultura Porto é de vitória. É impensável estarmos 18 anos e ter um ou dois títulos. Pode acontecer a outros clubes, para nós é impensável. Temos de fornecer qualidade.

Para subir ao plantel principal

Qualidade é fundamental


No passado, o FC Porto optou mais pela distribuição de jogadores por vários clubes quando estes acabavam o processo de formação de base, mas agora a tendência começa a ser invertida. As subidas ao plantel principal são mais frequentes. "Este ano podemos colocar um ou dois jogadores e para o ano não colocar nenhum. Vai depender sempre da qualidade do jogador. Não queremos fazer isto de uma forma forçada. Queremos é que haja uma confiança absoluta do treinador no fornecedor, no caso a formação do FC Porto. Queremos um jogador com uma determinada identidade, que achamos que deve ter para jogar na equipa A, e que o treinador tenha confiança na formação", esclareceu Luís Castro.

Para André Castro evoluir melhor

Acompanhamento técnico e psicológico


O médio Castro é o nome mais recente no plantel principal oriundo da formação. Depois de atingir esse patamar, um jogador não é esquecido. "Damos-lhe um acompanhamento para que possa desenvolver as suas capacidades. Vai haver uma adaptação gradual à equipa A para que quando for utilizado possa estar identificado com um processo novo. Este processo é acompanhado por vários departamentos que estão adjacentes a este trabalho, como o departamento pedagógico, a equipa médica e a direcção técnica", explica Luís Castro.

"Queremos recrutar jogadores com menos de 14 anos"


Como se detecta um jogador?
Um bom jogador é aquele que joga com todas as partes do corpo, ágil, veloz e tecnicamente evoluído. Com estas características percebemos que há um talento, depois é ver se serve mais a defesa, o meio-campo ou o ataque.

E onde se vai buscar um jogador assim?
Temos uma rede de observadores espalhada pelo país, denominados observadores locais, que passam a informação para o gabinete de prospecção e observação. Desencadeia-se assim o processo, apertando a malha até ao recrutamento. Cada vez menos vamos buscar jogadores para além dos 14 anos. Queremos recrutá-los em idades mais baixas e dar-lhes a nossa identidade.

É frequente haver erros de avaliação, aparecendo jogadores em outros clubes que tenham sido rejeitados pelo FC Porto?
Para vir para o FC Porto um jogador vai dar alguma coisa. Pode é haver uma estagnação. Para jogarem têm de perceber o jogo. Há alturas em que percebem-no e é aí que sentimos que dão o passo em frente.

Educação é fundamental


A par da formação, o FC Porto investe também na educação. O conceito é absolutamente essencial para o director técnico da formação portista. "Não concebo dentro do clube um jogador, seja em que idade for, que não estude. É impensável. Os jogadores Porto estudam todos. O meu objectivo enquanto director da formação é que quando esteja em idade de transitar para a equipa principal esteja à beira da universidade, no 12º ano. Sabemos que podem falhar a ascensão mas têm que ter alguma coisa. Um jogador social e culturalmente evoluído será sempre melhor, ao passo que um apenas com a componente técnica será muito frágil".

Físico não conta
Prioridade à parte técnica e táctica


Na formação de um jogador há duas componentes essenciais: a técnica e a táctica. Ao contrário do que possa parecer, a parte física não é essencial, ao contrário do sugerido por José Mourinho quando era treinador do FC Porto, exigindo laterais altos. "Há dois factores de rendimento que estão no topo, que são o técnico e o táctico. Não há problemas quanto à parte física. Na formação não olhamos à altura. O próprio jogo dá essa componente física. A parte psicológica também é fundamental", diz o director técnico da formação.

in o JOGO


Comentário de AFS

Jogo FCP 3 - Leixões 0 em juniores

Vitória sem mácula, o FCP foi sempre muito superior, foi a única equipa que jogou para vencer. Foi superior em todas as fases do jogo. O Leixões foi uma completa desilusão, pois na primeira volta tinha conseguido vencer o FCP no seu reduto. Até a Académica a jogar no Olival com 10 jogadores importunou mais o Ventura, que este Leixões. Jogou muito encolhido, com pouca ambição, raras vezes chegou à área do Porto e o resultado final podia ter sido mais dilatado, pois o Porto esteve bem mais perto do 4 ou 5 zero que o Leixões de fazer o seu tento de honra.

Bom jogo de toda a equipa do FCP, boa circulação de bola com jogo de sentido único, perante uma bancadas bem compostas no Olival. No Leixões apenas consigo destacar o defesa esquerdo, bem dotado tecnicamente conseguiu bater-se bem com o Candeias.

Equipa: Modelo 4x3x3 com Ventura na baliza, André Santos, Bura, Morais e Hugo Monteiro na defesa, Fábio a trinco, Castro e Rui Pedro a médios interiores, Candeias (Monteiro na 2ª parte) e Ukra (Marco Aurélio na 2ª parte-junior 1º ano) nas Alas e a estreia a titular do servio Nikolas Vasilic na frente (Tiago Silva na 2ª parte).


Análise individual aos jogadores:

Ventura – igual si próprio, esteve seguro e concentrado em todo o jogo. Teve pouco trabalho durante o jogo.

André Santos – Lateral direito muito regular, raramente faz exibições de encher o olho, como também raramente compromete. É um jogador muito certinho a defender e que sabe apoiar o ataque. Tenho uma critica a fazer-lhe, aconteceu 3 ou 4 vezes o central passar-lhe a bola e ele devolver a bola ao central quando tinha um colega isolado na linha com possibilidade de fazer rápidas transições ofensivas. Deve tentar não limitar a sua leitura de jogo ao seu campo de visão natural, antes de receber a bola deve tentar “virar-se” para o jogo, antecipar a colocação dos companheiros de flanco de forma a evitar a postura defensiva, i.e, se não tem a certeza do que se passa fora do seu campo de visão devolve a bola a quem lha passa, e assim por vezes perdem-se grandes oportunidades de apanhar a equipa adversária descompensada.

Bura e Morais – Seguros e concentrados durante todo o jogo. Não foram submetidos a grandes dificuldades, pois o Leixões nunca incomodou verdadeiramente. O Bura ainda se destacou nas acções ofensivas, sobretudo nas bolas aéreas. Teve 2 ou 3 passes longos completamente disparatados.

Hugo Monteiro – Jogador muito voluntarioso. Disputa os lances com muita alma. O facto de jogar com pé direito impede-o de esticar o jogo pelas faixas, pois normalmente flecte para zonas interiores.

Fábio – este jogador tem tanto de útil como de discreto. Bem posicionado, recuperou muitas bolas sem recuros à falta. Tem boa cultura táctica que lhe permite o “timing” certo nas compensações.

Castro – para mim é um regalo ver jogar este jogador. Trata bem a bola, joga no campo todo, sempre de cabeça levantada, intercala a triangulação curta com as aberturas longas. De memória apenas o vi falhar um passe. A influência do costume no jogo da equipa. Há um pormenor neste jogador que me leva a considera-lo o mais maduro desta equipa em termos técnicos e sobretudo tácticos. Sempre que se posiciona para receber a bola, levanta a cabeça para verificar onde está, qual o posicionamento da equipa e dos adversários. Para mim este é um pormenor muito importante e que revela a classe de um jogador, tanto mais que existem muitos seniores (mesmo no plantel A) que não têm este tipo de “hábito”.

Rui Pedro – o MVP deste jogo. Grande jogo, para além dos 2 golos, o primeiro de cabeça a “pentear” a bola por cima o guardião adversário, e o segundo a aproveitar um cruzamento/remate em que consegue dominar a bola à segunda e desfeitear o redes adversário com o pé esquerdo. Grande parte das oportunidades da equipa estiveram ou surgiram dos seus pés. Ver este jogador faz-me lembrar o Totti da Roma, faz golos, desequilibra muito no um para um, encostasse muito bem à linha defensiva jogando no limite do fora de jogo e é excelente nas diagonais com transições em ruptura, normalmente mortiferas. Parece-me um jogador muito humilde. É, de longe o artilheiro mor da equipa.

Candeias – a sua velocidade faz mossa em qualquer equipa adversária. Na primeira parte a grande maioria dos desequilíbrios vieram da sua capacidade de explosão. Então tem uma jogada em que “pega” na bola ainda a meio do meio campo do Porto e embala por ali fora deixa tudo e todos para trás com uma facilidade fantástica, acreditem parece que vai de mota e os outros de bicicleta, só que o passe final foi disparatado. Deve amadurecer tácticamente e psicológicamente e tornar mais consistente a sua intermitência no jogo. Tem condições naturais para ser um grande jogador, vamos ver se a sua cabeça permite subir o último degrau na sua formação.

Ukra – bem menos influente que o seu colega de ala, mas técnicamente é muito bom. Tácticamente pouco rigoroso, pois “esqueceu-se” de fechar o seu flanco algumas vezes.
É um extremo que à semelhança do Hugo (não é canhoto), não estica o jogo até à linha. Os seus desequilíbrios são efectuados quando flecte para zonas interiores. Esteve melhor na segunda parte.

Nikolas – é preciso enquadrar este jogador. Primeiro jogo a titular (tinha feito 2 ou 3 minutos em vila do conde depois lesionou-se), num país diferente do seu de origem, num futebol diferente, dificuldades de entrosamento com a equipa, língua, etc... Primeira parte foi algo discreta, com dificuldade em ganhar as bolas aéreas devido ao tempo de salto, tentou jogar a 1 ou 2 toques mas as coisas não estavam a sair bem com as tabelas a saírem ou muito para a frente ou muito para trás. No entanto revelou bom posicionamento, boas movimentações e sobretudo muita concentração a nível táctico. No segundo tempo acompanhou a melhoria global da equipa esteve muito mais em jogo, acertou o passe nas tabelas e triangulações, segurou a bola quando teve que segurar, isolou com inteligência e por 2 vezes os colegas com passes a rasgar a defesa. Teve 2 ou 3 jogadas em que o Ukra conduz a bola para zonas interiores e tabela com o PL, este como é muito grande e longilíneo consegue sempre a um toque desmarcar o companheiro. Marcou um golo pleno de oportunismo após cabeçada de Rui Pedro a bola sobra e de primeira o Nikolas faz o seu primeiro golo de azul e branco. Teve tempo ainda para falhar um golo feito em que isolado adianta um pouco a bola e permite a intervenção do guarda redes. Para primeiro jogo fiquei bastante agradado, pois a este plantel faltava um jogador com este tipo de características. É júnior de primeiro ano.


domingo, março 25, 2007

Sub-20


A Selecção Nacional Sub-20, a disputar o I Torneio Internacional Campos Verdes, voltou a vencer.
Depois de ter vencido o Torneio Internacional de Viseu, os I Jogos da Lusofonia e o Torneio Internacional da Madeira, os Sub-20 lusos conquistaram o Torneio Internacional Campos Verdes, depois de vencerem Cabo Verde (2-0), a Jordânia (3-0) e o Japão (3-0).

Deixo aqui a análise de Drago aos jogadores do FC PORTO, e os meus agradecimentos:
Drago said...
Acompanhei o torneio “Campos Verdes” através das transmissões da RTP. Vou fazer a minha análise aos jogadores do FCP:
Édson – A minha avaliação baseia-se somente na transmissão do jogo Portugal contra Cabo Verde transmitido na passada quinta feira. É um jogador de muita força e com algumas noções tácticas básicas. É limitado tecnicamente e não me pareceu ter a classe para ser um trinco para o FC Porto.
Fredson – A espaços fez-me lembrar Semedo. É dotado tecnicamente, e tem uma capacidade física apreciável. Jogou simples e fez boas aberturas. Não tem a mesma precisão de passe do Semedo…e infelizmente joga no mesmo ritmo pausado que a antiga estrela do FC Porto. Digo infelizmente pois neste futebol de hoje a velocidade e o repentismo são meio caminho andado para o sucesso.
João Pedro – Está a fazer-lhe bem o empréstimo e a rodagem de liga de honra. Está mais maduro e mais calmo no desarme (já não abusa da sua corpulência para se impor no domínio dos lances). Precisa de ganhar confiança no controlo de bola e a sair a jogar (ainda abusa da “biqueirada” para a frente…em vez de entregar a bola jogavel).
Nuno Coelho – Fazendo a comparação directa com o Édson…só perde em força física. Foi o melhor jogador deste torneio (pelo dois jogos que foram transmitidos), sabendo controlar os “tempos” defensivos e ofensivos da linha intermédia. Precisa de ganhar mais “presença”, quer física (muscular…) quer dinâmica (não ter tanta intermitência exibicional).
Bruno Gama – Só disputou o primeiro jogo…mas deu para ver que é um jogador muito evoluído tecnicamente. Infelizmente parece que se generalizou a ideia que é um extremo…pois para mim parece que pode render muito mais a nº10.
Zequinha – A surpresa. Não merece estar desterrado em Touriz (que me desculpem os aficionados do Tourizense). É rápido, é bom tecnicamente (não é um primor tipo Quaresma…mas como o diz o slogan da Triunfo: o que faz…faz bem!) e sabe imprimir velocidade ao jogo. Não creio que seja um ponta-de-lança (pelo menos no seu sentido “clássico”)…mas também não é um flanqueador “puro”, é uma espécie de Lisandro López. Merece uma oportunidade de mostrar os seus atributos…e espero que o FC Porto o teste ou o empreste a um clube de um escalão superior ao do Tourizense.
Uma palavra final para um jogador não pertencente ao FC Porto. Este Antunes vai ser um defesa esquerdo como há muito não havia em Portugal. E que falta faz ao FC Porto um BOM defesa esquedo…

Sub-17



Apesar da vitória da Selecção Nacional sub-17, este sábado, sobre a Irlanda do Norte por 2-1, no último jogo do Torneio de Elite de apuramento para o Europeu, a realizar na Bélgica, entre os dias 2 e 13 de Maio, faltaram mais golos à equipa lusa para seguir em frente, consequência do resultado da Islândia (6-5!!) frente à Rússia.
A equipa islandesa, que liderava o Grupo 6 da Ronda de Elite, qualificou-se assim com os mesmos 5 pontos que Portugal, mas com mais golos marcados.
Portugal jogou Estádio do Grupo Desportivo de Peniche e alinhou da seguinte forma: Ruca; Ivo Pinto, Pedro Mendes, Henrique Dinis e Micael Santos; Diogo Amado (cap.), Leandro Pimenta, depois (aos 67') Vítor Pacheco e Diogo Rosado; André Soares, depois (aos 55') Alfredo Ribeiro, Rui Ferreira, depois (aos 55') David Simões e Rui Fonte.
O primeiro golo da partida foi alcançado por Diogo Rosado, aos 22 minutos. James repôs a igualdade aos 56 minutos e Diogo Amado marcou, aos 60 minutos, o golo da vitória lusa.
PS: Ruca, finalmente, jogou.
in site oficial da FPF



Castro: promovido à semana faz horas extra nos juniores

TOMAZ ANDRADE


Esta reportagem talvez seja o primeiro reflexo da subida de Castro ao plantel principal do FC Porto. Há pouco mais de uma semana, o médio era praticamente desconhecido para os adeptos portistas e é bem provável que pouca coisa tenha mudado desde aí, mas a partir do momento em que Jesualdo Ferreira, em sintonia com Luís Castro, o director técnico da formação do clube, decidiu incluí-lo no plantel principal dos campeões nacionais, a perspectiva do anonimato começou a inverter a tendência. Os olhos concentraram-se ontem na camisola 8 do FC Porto no jogo de Juniores A, com o Leixões, numa prova inequívoca de destaque. Resultado da partida: o FC Porto ganhou por 3-0, mantendo-se confortavelmente na liderança.

A página oficial do clube na internet refere que Castro é médio-defensivo. Ontem jogou como médio interior, sobre a direita, mostrando argumentos claros de uma qualidade insuspeita. Quase a completar 19 anos, a primeira coisa que salta à vista em Castro é a condição física. Não por ser alto, mas por somar quilómetros como se de metros se tratasse, não dando sinais de desgaste. Bem ao estilo do ídolo: Maniche. Essa postura permite-lhe um bom posicionamento em campo, detalhe crucial no jogo defensivo da equipa, sem lhe anular a capacidade de aparecer em zonas de ataque. Depois, vem a parte melhor: quase todo o jogo passa pelos seus pés, seja com passes simples e de transição rápida ou através de passes longos. Optou, em doses idênticas, pelas duas coisas, o que só o favorece. Último pequeno grande detalhe: Castro tem um pontapé forte e ontem aplicou-o uma vez, com um remate de fora da área que o guarda-redes leixonense segurou a custo. Promete.

Como jogou o FC Porto

Liberdade para actuar em todos os sistemas


O FC Porto recebeu o Leixões no mini-estádio do Olival armado num 4-3-3, que é a base táctica preferida de Jesualdo Ferreira. No entanto, não há uma indicação superior acerca do modelo táctico a adoptar nos escalões de formação, neste caso, nos Juniores A. A ideia é que os jogadores de base do FC Porto consigam jogar em todos os estilos de jogo, porque é essa a tendência do futebol moderno. Veja-se o que aconteceu com o Chelsea no Dragão, quando Mourinho começou em 4-4-2, passou para o 4-3-3 e voltou ao esquema inicial. Ontem os juniores portistas jogaram com uma defesa clássica de quatro unidades, um médio-defensivo (Fabinho), dois médios interiores (Castro e Rui Pedro), e um tridente ofensivo.

Mais valores à espreita

TOMAZ ANDRADE


O jogo de ontem dos Juniores A não mostrou apenas Castro. Há muitos jogadores com qualidade e em breve Jesualdo poderá contar com mais valores, naquilo que é uma aposta clara na formação. Luís Castro, ex-treinador do Penafiel, é o rosto coordenador de toda a estratégia dos escalões de base, fazendo a ponte entre as várias equipas e o plantel principal. Os resultados começam a surgir.

Por muito dinheiro que custe, a ideia essencial é formar jogadores à Porto, que será um misto de agressividade q.b., bom posicionamento em campo, com transições fortes de jogo e um espírito de sacrifício grande. Com estes condimentos o futuro estará assegurado. Claro que a ideia nem sempre resulta na prática e carece de muito trabalho, mas pelo que se viu ontem o caminho está a ser percorrido. Ventura é um guarda-redes seguro e Bura um central alto que deve ser explorado. Rui Pedro é um dez cheio de técnica e apetite pelos golos, e Candeias um extremo-direito que desequilibra.

Ventura

Classe e segurança


Ventura é um guarda-redes que começou a treinar com o plantel principal do FC Porto há cerca de um mês, embora jogue aos fins-de-semana pelos juniores para se manter em competição e com o objectivo de evoluir. Ontem não teve muito trabalho porque o Leixões foi macio no ataque, embora tenha respondido com eficácia quando colocado à prova. Um remate de um leixonense foi parado com classe. Demonstrou concentração, algo essencial num guarda-redes, e com isso saiu da área algumas vezes para jogar com os pés. Mas numa delas, o central Bura ficou a queixar-se de falta de comunicação, precisamente um dos pontos a rever em Ventura.

Rui Pedro

Magia nos pés


Por ter a camisola 10, Rui Pedro foi o primeiro a captar a atenção dos adeptos presentes no Olival, porque o futebol é mais bonito se for bem jogado. E Rui Pedro joga-o bem, com a cabeça levantada e com um pé esquerdo que trata a bola com carinho. Jogou no meio-campo na companhia de Fábio e Castro, mas com liberdade para aparecer mais à frente. E tanto apareceu que marcou dois golos. O primeiro de cabeça, após um canto de Ukra (é português, apesar do nome esquisito), e o segundo num aproveitamento eficiente de uma defesa incompleta do guarda-redes do Leixões. Mas foi a criar jogo que Rui Pedro mais deu nas vistas. Fez bons passes e, quando isso não resultava, pegou na bola e foi sozinho em direcção da baliza contrária. Já participou nos treinos da equipa principal

Valores emergentes

Bura


É um defesa-central muito alto e rápido. O FC Porto sempre formou centrais de referência, desde Fernando Couto, Jorge Costa e Ricardo Carvalho, e daqui a uns anos Bura tem capacidade para se afirmar na equipa principal, com a qual já treinou, de resto. Tem bom jogo aéreo e uma boa capacidade de antecipação. Ficou a ideia de ter potencial, basta trabalhá-lo.

Candeias


Extremo-direito com técnica. Ontem carrilou muito jogo pelo seu flanco, sendo o principal responsável por uma primeira parte de sentido único. Puxou o jogo à linha e efectuou muitos cruzamentos, tanto apostando na rapidez de execução como em dribles. Demonstrou também ser um extremo rápido, não descurando o sentido de baliza, já que apareceu na área muitas vezes.

Nikola já marca


Alto, louro, espadaúdo e goleador. Indicado por Drulovic, Nikola estreou-se ontem como titular no centro do ataque e marcou o terceiro golo do FC Porto. Para começar, não está mal...

in o JOGO



sábado, março 24, 2007

Resultados

Sub-18 derrotam o Leixões
A equipa de sub-18 do F.C. Porto venceu este sábado o Leixões por 3-0, em jogo do campeonato nacional da categoria. Os golos da equipa de Ilídio Vale foram apontados por Rui Pedro (2) e Nikola.
Quando faltam disputar quatro jornadas nesta competição, os azuis e brancos já levam 16 pontos de vantagem sobre o segundo classificado.

Sub-15
V. Guimarães-F.C. Porto, 1-1

Empate justo a uma bola entre o Vitóriae o F. C. Porto. Num jogo repartido e com as equipas a criarem perigo, foi com mérito que os locais empataram.
Jogo no Complexo Desportivo do Vitória, em Guimarães. Árbitro João Henriques (Coimbra). Cartões amarelos: Grilo (51) e André Costa (55).
Guimarães Maia, Amorim, Paulo, David, André Dias, André Costa, Gilberto, Grilo, Tomané (Diogo, 25), Luís (Rui Oliveira, 46) e António (Henrique, 41). Treinador Tozé Fonseca.
F. C. Porto Rafael, David, Hugo, Tiago Borges, Xavier, Sérgio, Flávio, Grandíssimo, Filipe (Lupeta, 36 (Rui Luís, 69) e Telmo (João Luís, 61). Treinador José Guilherme.
Ao intervalo 0-1. Marcadores Grandíssimo (13), Diogo (70+3).
Suzana Silva in JN

Sub-14
Salgueiros-F.C. Porto, 2-4

Sub-13
Vilanovense-F.C. Porto, 1-8
Sub-11
F.C. Porto-Oliveira do Douro, 12-0
in site oficial do FC PORTO

Agenda

dia 24
Futebol
FC Porto - CF Ol. do Douro
Campeonato Distrital (escolinhas)
Constituição
11:00
-
dia 24
Futebol
Vilanovense FC - FC Porto
Campeonato Distrital (Infantis)
Campo Treinos Canelas Gaia
15:00
-
dia 24
Futebol
FC Porto SAD - Leixões SAD
Campeonato Nacional (Juniores A)
Campo Principal CTFD Porto Gaia
15:00
-
dia 25
Futebol
SC Salgueiros - FC Porto
Campeonato Distrital (Iniciados)
Campo St. Cruz do Bispo
11:00
-
dia 25
Futebol
V. Guimarães - FC Porto
Campeonato Nacional (Iniciados)
Campo Nº3 Comp. Dr.Pimenta Machado
11:00
in site oficial do FC PORTO

quinta-feira, março 22, 2007

Publicado na BOLA. !!!



POLÍTICA DOS DRAGõES NO FUTEBOL JUVENIL ESTÁ BEM DEFINIDA
Preferência pela qualidade
Por NUNO VIEIRA

e RUI AMORIM

A equipa B dos dragões deu as últimas corridas no início do Verão do ano passado, mas o ponto final nesse projecto não significou que o FC Porto tenha deixado de apostar nas suas promessas. O que se deu foi uma mudança na política de gestão dos jovens activos. Luís Castro foi contratado para supervisionar todo o futebol juvenil e esta semana foi dada mais uma prova de que o sector continua bem vivo. A promoção de Castro ao plantel principal, depois de Hugo Ventura ter recebido a mesma notícia, só pode deixar os dragões com boas esperanças no futuro.

A aposta, agora, é na qualidade, depois de vários anos a explorar quantitativamente o viveiro de talentos que evoluía nas Antas e, mais tarde, no Centro de Treinos do Olival. Pelos relvados dos dragões passaram inúmeros futebolistas, que foram sendo observados pelos diferentes técnicos do futebol juvenil. Após a triagem, eram seleccionados os jogadores a quem eram reconhecidas capacidades para integrar o plantel. Por isso, ficavam vinculados ao clube, esperando oportunidade para mostrar o seu valor na formação principal.

Mudança de rumo

Nos últimos anos, a sempre delicada transição dos atletas que passavam de juniores a seniores era assegurada pela equipa B, onde rodavam potenciais reforços para a equipa principal. Anderson também andou por lá, mas a cumprir a fase de adaptação a Portugal e ao clube que acaba de o contratar aos brasileiros do Grémio de Porto Alegre.

Com o final da época, foi determinada a mudança de política no futebol juvenil. Aloísio Alves saiu do clube com o fecho de portas da equipa B, Ilídio Vale passou de coordenador do futebol juvenil para o cargo de treinador de juniores e para a chefia de todo o departamento foi contratado Luís Castro, um técnico a quem são atribuídas capacidades para desenvolver um trabalho para dar bons frutos.

O novo director técnico definiu prioridades e apresentou um projecto que encaixou como uma luva nos planos da SAD. Muitos juniores que terminaram contrato deixaram o FC Porto, mas os alvos de maior interesse ficaram ligados aos dragões, sendo contratados outros valores emergentes em clubes vizinhos e/ou concorrentes.

Hugo Ventura

foi o primeiro

A aposta tem sido bem sucedida e do acompanhamento atento dos responsáveis do futebol dos dragões já saíram conclusões. Hugo Ventura, guarda-redes internacional, foi chamado a alguns treinos da equipa principal e seria, no início deste ano, integrado no plantel, passando a treinar-se com os craques à segunda, terça e quarta-feira, deixando a quinta e a sexta-feira para a preparação junto com os juniores, por quem continua a jogar.

A vez de Castro

Esta semana, o FC Porto deu a conhecer outra novidade. André Castro, um médio também internacional por Portugal, viu ser-lhe reconhecida qualidade para passar a integrar o quadro principal de futebolistas dos dragões, colocando-se imediatamente ao dispor de Jesualdo Ferreira.

há mais nomes na relação de jovens craques da casa que prometem vir a dar que falar...
Dragões em lista de espera
Ventura, Castro... e não se esgota aqui a relação de dragõezinhos que se preparam para a emancipação. Na escola do FC Porto há outros nomes em lista de espera para dar o salto e agarrar a oportunidade.

Partindo da defesa para o ataque, os responsáveis azuis e brancos seguem com atenção a evolução de Bura, um central senhor de um remate potente e com bom jogo aéreo. Hugo Monteiro é um lateral-esquerdo de grande entrega e que disfarça com facilidade o facto de não ser canhoto, bem sucedido tanto nas funções defensivas como ofensivas.

No meio-campo há Fabinho, o cérebro da equipa e o elemento incumbido de vigiar a zona à frente da defesa: destaca-se nele o grande espírito de liderança e a qualidade de passe. Rui Pedro também pertence ao sector, em missão estritamente atacante, embora também se possa considerá-lo homem de área, ideia reforçada pelos atributos no capítulo da finalização que lhe concedem o estatuto de maior goleador da formação júnior.

Ukra (André Monteiro) é um perigo anunciado nas alas, um extremo-direito que alia a velocidade à técnica e que não deixa de tirar as medidas à baliza dos adversários. Por ali também joga Monteiro, atleta veloz e habilidoso, polivalente, bem capaz de garantir o corredor direito na sua totalidade. No flanco oposto as atenções centram-se em Candeias, avançado possante, rapidíssimo e com talento que se estende às artes do remate.

Estes futuros craques, entre outros que continuam a ser moldados na oficina portista, são variadíssimas vezes tema de conversa nas reuniões que juntam à mesa os homens que coordenam a formação do clube e o corpo técnico da equipa principal. O futuro encarregar-se-á de denunciar eventuais apostas na prata da casa e provará o sucesso ou insucesso das mesmas: para já, há garantia... e promessa de qualidade.



castro goza a alegria da promoção ao plantel principal dos campeões nacionais
«É mais do que um sonho!»
Por rui amorim

e nuno vieira

cASTRO agradece mas não quer mais presentes. O jogador só apagará 19 velas no início de Abril e a melhor das prendas chegou por antecipação: a partir de agora, o jovem dragão, ainda com idade de júnior, é mais uma opção para Jesualdo Ferreira no plantel principal dos azuis e brancos.

A felicidade em pessoa. Castro personifica o ideal humano desde que recebeu a notícia da sua promoção ao plantel principal do FC Porto. «Fiquei muito feliz. Foi o meu treinador nos juniores, o mister Ilídio Vale, quem me disse e não escondo que fiquei muito contente», revela o seu estado de alma no momento em que lhe chegou ao ouvido a novidade.

Afinal, os sonhos concretizam-se. «Sempre tentei trabalhar para chegar longe e é isso que vou continuar a fazer, mas, de facto, esta chamada à equipa principal acabou por ser uma grande surpresa», reconhece, num registo sincero, humilde e sem falsas modéstias. «É mais do que um sonho! Sempre esperei por um momento assim, mas não sabia quando seria. Sou portista desde que nasci, sócio desde os três anos e sempre quis viver uma situação destas.»

«Jogo para

a equipa»

Jesualdo Ferreira tem mais «um médio de transições» à sua disposição. É o próprio Castro quem traça o seu perfil dentro das quatro linhas: «Gosto de aparecer na frente a rematar, mas ajudo bastante na defesa. Jogo essencialmente para a equipa.»

Características bastante apreciadas pelo treinador dos campeões nacionais, que não deixou de dedicar algumas palavras ao seu novo jogador. «Disse-me para aproveitar, para aprender coisas boas e desejou-me boa sorte, para além de me ter aconselhado a continuar sempre com a mesma humildade», desvenda, com orgulho, ao site do clube portista.

A voz do professor será, a partir de agora, a voz de comando que o atleta escutará no dia-a-dia. Convivência que também se estenderá aos craques que aprendeu a admirar e, com os quais, já se havia treinado algumas vezes na presente temporada: «Fui muito bem recebido. Esta equipa tem um espírito muito bom e o grupo é excelente.» Agora... «O meu objectivo é conseguir ser alguém importante no FC Porto como foi, por exemplo, o mister João Pinto e é o Vítor Baía. Gostava de fazer a minha vida neste clube, o clube do meu coração.»

do oito... ao 35! Oito nas costas, desde sempre. Quem acompanhou o crescimento de Castro na formação do FC Porto facilmente se apercebeu desta preferência do jovem dragão por um número tão característico dos médios que desempenham o papel que habitualmente lhe é destinado. Uma relação antiga que se vê agora interrompida com a ascensão do atleta ao plantel principal: para além da questão legislativa que impede a alteração numérica a meio de uma época, sempre é... Lucho Gonzalez quem carrega aquele algarismo nas costas. A alternativa passou, assim, pelo 35, cuja tradição na casa se resume praticamente à escolha de Marek Cech quando, a meio da época passada, chegou à Invicta.
extremo foi o último exemplo de promoção
Vieirinha fez-se homem
Cinco jogadores do actual plantel do FC Porto cresceram nas camadas jovens do FC Porto e garantiram um lugar na equipa principal dos dragões.

Na lista figuram nomes de peso, o mais importante dos quais o veterano Vítor Baía, que cumpriu quase toda a sua formação nas Antas. Bruno Alves e Hélder Postiga também chegaram cedo ao FC Porto, tal como Ricardo Costa, contratado ao Boavista para reforçar a equipa de juniores.

O último exemplo de uma aposta de sucesso num jogador do futebol juvenil é Vieirinha. O avançado nasceu em Guimarães e deu os primeiros pontapés no Vitória, mas foi no FC Porto que teve maior projecção.

O clube sempre apostou nas suas capacidades, promoveu o seu crescimento na equipa B e aconselhou a viagem até ao Marco para mais uma etapa de rodagem antes da entrada no plantel principal.

A aventura na Liga de Honra duraria pouco. Vieirinha voltou a integrar a equipa B a meio da época passada e este ano mereceu a chamada de Co Adriaanse para o estágio de pré-época. As suas qualidades foram desde logo destacadas pelo holandês e ainda hoje, apesar de estar há várias semanas afastado da equipa, é visto como uma aposta a ter em conta por Jesualdo Ferreira, que não o deixou sair em Janeiro. Os jovens dragões podem alimentar esperanças olhando para este exemplo.

in a BOLA

Sub-17


A seleção nacional Sub-17, comprometeu as suas aspirações no apuramento para o Europeu, depois de ter empatado a zero com a Islândia, como tinha já acontecido frente à Russia.
A nota de destaque é a ausência, em campo, de atletas do FC PORTO, já que o único convocado ficou sempre no banco.

PARABÉNS



Castro: «É mais que um sonho!»

Não precisa de se beliscar para confirmar que se encontra acordado, mas confessa que está a viver um momento de... sonho. André Castro Pereira nasceu a 2 de Abril de 1988, cresceu a venerar o F.C. Porto e é, desde esta semana, jogador do plantel principal dos Dragões. Um momento inesquecível para este médio que já é internacional nos escalões sub-17, sub-18 e sub-19. O www.fcporto.pt conversou com o jogador e propôs-lhe uma triagem às emoções que tem vivido.

FCP: Como recebeu a notícia de que ia trabalhar com o plantel principal até ao fim da época?
Castro:
Fiquei muito feliz. Foi o meu treinador nos juniores, o mister Ilídio Vale, que me disse e não escondo que fiquei muito contente.

FCP: Este era um objectivo que perseguia?
Castro:
Sempre tentei trabalhar para chegar longe e é isso que vou continuar a fazer, mas, de facto, esta chamada à equipa principal acabou por ser uma grande surpresa.

FCP: O Castro já tinha treinado com a equipa A, mas agora o convívio será diário. Como foi recebido pelo plantel?
Castro:
Fui muito bem recebido. A equipa do F.C. Porto tem um espírito muito bom e o grupo é excelente.

FCP: O momento que está a viver é algo com que sempre sonhou?
Castro:
É mais que um sonho! Sempre esperei por um momento assim, mas não sabia quando seria. Sou portista desde que nasci, sócio desde os três anos e sempre quis viver uma situação destas.

FCP: O que lhe disse o treinador Jesualdo Ferreira?
Castro:
Disse-me para aproveitar para aprender coisas boas e desejou-me boa sorte, para além de me ter aconselhado a continuar sempre com a mesma humildade.

FCP: Consegue definir as suas características em campo?
Castro:
Sou um médio de transições. Gosto de aparecer na frente a rematar, mas ajudo bastante na defesa. Jogo essencialmente para equipa.

FCP: Quando era mais novo e o futebol ainda não passava efectivamente de um sonho, qual era o seu ídolo?
Castro:
Gostava de ver o jogar o Roberto Baggio.

FCP: Qual foi o seu percurso no futebol?
Castro:
Comecei a jogar no Gondomar, cidade de onde sou natural, depois vim para os infantis do F.C. Porto.

FCP: E agora? Que tipo de metas já definiu?
Castro:
O meu objectivo é um dia conseguir ser alguém importante no F.C. Porto como foi, por exemplo, o mister João Pinto e é o Vítor Baía. Gostava de fazer a minha vida neste clube, que é o clube do meu coração.

in site oficial do FC Porto

segunda-feira, março 19, 2007

AF PORTO



Associação de Futebol do Porto
NOTA INFORMATIVA
TREINOS DE FORMAÇÃO DA SELECÇÃO DE SUB/18
Para conhecimento dos Clubes, Órgãos da Comunicação Social e
demais interessados, a seguir divulgamos os jogador(es) convocado(s) para o
treino da referida Selecção, com vista à 2ª Copa Gallaecia que engloba cinco
Associações de Futebol a norte do Rio Douro e as sete províncias Gallegas
divididas em quatro grupos de três Selecções com vista a apurar as quatro
finalistas e cujas jornadas se realizam:
1ª Jornada (Corunha) 05 e 06/04/2006; 2ª Jornada (Porto) 28 e 29/04/2007;
e 3ª Jornada (Pontevedra) 26 e 27/05/2007; e Finais (Braga) 22 e
23/06/2007.
LEIXÕES S.C. (7) – Branco (GR), Esperança, André Simões,
Cacheira, Serrano, Arsénio, e Tiago Cintra;
F.C. PENAFIEL (4) – Jorge, Maia, Paulo, e Ricardo;
RIO AVE (3) – Fábio Faria, Luís Faria e Marcos Areias;
VARZIM S.C. (2) – André André e Fortunato;
F.C. PAÇOS FERREIRA (1) – Diogo Almeida (GR).
S.C. SALGUEIROS (2) – David e Monteiro;
BOAVISTA F.C (1) – Renato;
F.C. INFESTA (1) – Jorge Carvalho;
C. D. CANDAL (3) – Bruno Moreira (GR), Valter, e Hélder Lopes;
F.C. PORTO (3) – André Pinto, Graça e Marco Aurélio.
in site oficial da AFP

Sorteio 2ª fase Juniores B

Campeonato Nacional de Juniores "B"

Resultado do sorteio, realizado na sede da Federação Portuguesa de Futebol:
Zona 1
1. Leixões 2. Pasteleira 3. Sp. Braga 4. Boavista
Zona 2
1. Vitória Sport Club (Guimarães) 2. PADROENSE 3. Micaelense 4. FC PORTO
Zona 3
1. Farense 2. Barreirense 3. Benfica 4. Marítimo
Zona 4
1. Belenenses 2. Vitória Futebol Clube (Setúbal) 3. Alverca 4. Sporting
Chave das Jornadas:
1ª Jornada (01.04.2007): 2-1, 3-4; PADROENSE vs Guimarães e Micaelense vs FCPORTO
2ª Jornada (15.04.2007): 1-3, 4-2; FC PORTO vs PADROENSE
3ª Jornada (22.04.2007): 4-1, 3-2; FC PORTO vs Guimarães e Micaelense vs PADROENSE
4ª Jornada (25.04.2007): 1-2, 4-3; Guimarães vs PADROENSE e FC PORTO vs Micaelense
5ª Jornada (29.04.2007 ou 13.05.2007 ou 20.05.2007): 3-1, 2-4; PADROENSE vs FC PORTO
6ª Jornada (06.05.2007 ou 20.05.2007 ou 27.05.2007): 1-4, 2-3. Guimarães vs FC PORTO e PADROENSE vs Micaelense
in site oficial da FPF

domingo, março 18, 2007

Resultados

Sub-19
F.C. Porto-Académica, 3-0 (Rui Pedro (2) e Roberto)

"Bis de Rui Pedro em triunfo justo
A vitória do F. C. Porto frente à Académica, por 3-0, não sofre qualquer contestação, já que os dragões forem sempre superiores. Os portistas inauguraram o marcador aos 17 m. Após o academista Fábio ter deviado com a mão a bola, o árbitro assinalou penálti, mas o esférico já tinha transposto a linha de golo. Na conversão do castigo máximo, Rui Pedro não perdoou. Ainda antes do intervalo Roberto fez o 2-0, dando o melhor seguimento a uma jogada rápida de Candeias. Aos 86 m, Rui Pedro bisou. Tiago Silva cruza para a área e o capitão fez a rotação e rematou colocado. "
Susana Silva in JN

Sub-15
F.C. Porto-Beira Mar, 9-1

"Dragões iniciam segunda fase com goleada
O F. C.Porto iniciou da melhor forma a segunda fase do Campoenato Nacional de Juniores C, ao golear, na jornada inaugural da Zona A, o Beira-Mar, por 9-1.

F. C. Porto 9
Beira Mar 1
Fazendo alarde da superior capacidade, aliada a uma eficácia verdadeiramente demolidora, o F. C. Porto goleou o Beira-Mar, por 9-1. Assim, com Flávio a jogar em bom plano na parte inicial do encontro e João Costa no segundo período, os azuis e brancos até poderiam ter feito mais golos. Do visitante, há a registar a actuação de Marco que emergiu de um deserto de ideias, que foi a sua equipa. Boa arbitragem.
Jogo no Centro de Estágios de Olival. Árbitro Gil Afonso (Bragança).
F. C. Porto: Rafael; David, Hugo, Diogo (Tiago Borges, 36) e Xavier; Sérgio, Flávio (João Luís, 48) e Gradíssimo (Rui Luís, 35); Filipe (João Costa, 36), Amorim e Telmo (Alexandre, 48). Treinador José Guilherme.
Beira Mar Rui; Fábio, Renato, Granja (Bernardo, 12) e Griné (Filipe Vieira, 56); Marcelo (Galante, 48), André e Nuno; Nélson, Marco e João Lucas. Treinador Aguinaldo Melo.

Ao intervalo 4-1. Marcadores Telmo (8), Flávio (28, 33 e 36), João Lucas (30), Gradíssimo (37), João Costa (54 e 58), Rui Luís (59) e Tiago Borges (64)."

Susana Silva in JN

Sub-14
F.C. Porto-Rio Ave, 3-1

sábado, março 17, 2007

Candal invade o laboratório

Tem sido, aqui, muito discutido o numero de jogadores emprestados pelo FC Porto ao Candal.
Este artigo, é um contributo para esclarecer todas as dúvidas.

"Quando cederam jogadores ao clube de VN Gaia, FC Porto e Boavista não estariam à espera de ver a equipa discutir a qualificação para a fase final

O campeonato nacional de juniores, laboratório de talento dos principais emblemas nacionais, enfrenta, esta época, um fenómeno invulgar: o Candal, que nunca foi além da terceira divisão nacional, anda a baralhar as contas do apuramento para a fase final com um grupo de miúdos que treina uma vez por semana no campo todo. Nos outros dias, os 39 atletas do clube de Vila Nova de Gaia concentram-se – literalmente – em metade de um rectângulo de jogo. Dividem o espaço com as outras representações do emblema que arrasta perto de um milhar de adeptos, jornada após jornada, faça chuva ou fala Sol. No bairrismo, o Candal é tão grande como os maiores. No resto é que não, e por isso esta façanha é tão surpreendente.
Este Candal é uma estirpe de campeões criada com a ajuda dos mais fortes adversários. Boavista e FC Porto são excedentários nas camadas jovens e o vizinho gaiense recebe, por empréstimo, alguns atletas. Cinco dragões e três panteras conduzem à ideia – “errada”, garante o presidente Ismael Martins – de que a mistura explica tudo. “Apenas o Marcelo é júnior do segundo ano”, contrapõe, em defesa dos putos a quem trata por “heróis”, uma décima parte do total de futebolistas em formação, no campo Rei Ramiro.
O apuramento, que hoje jogam em Guimarães, não será fácil, mas nada mudará o respeito conquistado. “Não é fácil um clube modesto como o Candal estar metido entre equipas dos campeonatos profissionais. É um grupo super unido e, como a união faz a força, neste momento, estamos muito fortes”. Haja o que houver, o prémio de jogo é garantido: croissant e sumo.

FC Porto levou o goleador
A época sensacional do Candal já resultou numa transferência. O atacante Tiago, protagonista do ataque gaiense, transferiu-se para o FC Porto, sem lugar a contrapartida financeira, uma vez que os dragões já colaboram de forma significativa, explicam no clube, que deu preferência ao azul, embora tenha sabido do interesse dos outros emblemas mais fortes: Benfica, Sporting e Boavista também seguiam os passos do miúdo, que começou no Salgueiros e deixou saudades no Candal. Apesar da baixa, a equipa mantinha, até há poucas semanas, o melhor ataque da prova. O substituto portista não lhe fica atrás. "
MÓNICA SANTOS in o JOGO

Agenda

dia 17
Futebol
FC Perafita - FC Porto
Camp. Distrital (Escolinhas)
Campo do FC Perafita
10:00
-
dia 17
Futebol
FC Porto - FC Maia
Camp. Distrital (Infantis)
Campo da Constituição
15:00
-
dia 18
Futebol
FC Porto - Beira Mar
Camp. Nacional (Iniciados)
Olival
11:00
-
dia 18
Futebol
FC Porto - Académica
Camp. Nacional (Juniores)
Olival
15:00
NB - quanto a este jogo a agenda oficial do FCP refere dia 17, mas a publicidade no JOGO é para dia 18 ???
-


Sub-19 do F.C. Porto participam no Champions Youth Cup

O F.C. Porto vai participar no Champions Youth Cup, competição do escalão sub-19 organizada pelo G-14 e que se realiza entre 5 e 19 de Agosto, na Malásia.

A prova reunirá 11 dos membros do grupo da elite de clubes europeus (Manchester United, Inter, Juventus, Bayern Munique, PSG, PSV, Arsenal, Milan, Barcelona, Ajax e F.C. Porto), dois emblemas convidados pelo G-14 (Boca Juniores e Flamengo), a equipa anfitriã (selecção da Malásia) e duas equipas convocadas pelo organizador local (selecção do Qatar e Chelsea).

Com este evento, o G-14 visa dar competição internacional às suas equipas e aos seus jovens talentos, ao mesmo tempo que revela competências desportivas num âmbito mundial.

O sorteio dos grupos e do calendário de jogos do Champions Youth Cup realiza-se a 19 de Abril, na Malásia.

in site oficial do FC PORTO

sexta-feira, março 16, 2007

Sub-21




O Treinador Nacional, José Couceiro, divulgou , a lista de convocados para os dois jogos de preparação para o Campeonato da Europa da categoria ‘Holanda 2007’.
Os Sub-21 lusos vão jogar no dia 23 de Março, pelas 21h00, no Estádio José Gomes, diante da Eslováquia e a 27 de Março, pelas 15h00 (14h00 em Portugal continental) no Estádio do FK Vojvodina, em Novi Sad, com a Sérvia.
Eis a lista completa de convocados:
Bolton Wanderers: Vaz Té;
Cagliari Calcio: Semedo;
CD Olivais e Moscavide: André Marques;
CF Estrela da Amadora: Amoreirinha e Tiago F. Gomes;
CF ‘Os Belenenses’: Mano, Rolando e Ruben Amorim;
Everton FC: Manuel Fernandes;
FC Porto: Paulo Ribeiro;
Fulham FC: Ricardo Batista;
Gil Vicente FC: João Pereira;
Pontevedra CF: Organista;
SL Benfica: João Coimbra;
Sporting CP: Miguel Veloso e Yannick;
UD Leiria: Ivanildo e Paulo Machado;
Valencia CF: João Moreira;
Vitória FC de Setúbal: Varela.
in site oficial da FPF

Sub-20


Os treinadores nacionais, José Couceiro e Rui Caçador, divulgaram na Sede da Federação Portuguesa de Futebol (Auditório ‘Manuel Quaresma’) a lista de 20 convocados da Selecção Nacional Sub-20 que vai disputar o Torneio Internacional Campos Verdes, entre os dias 22 e 25 de Março, nas cidades de Beja, Castro Verde e Moura.

Eis a lista completa de convocados que vai disputar os encontros com Cabo Verde, Japão e Jordânia:

AC Monza Brianza: Diogo Tavares;
A Naval 1º Maio: João Ribeiro;
FC Barreirense: Tó Mané;
FC Paços Ferreira: Antunes;
FC Penafiel: Guedes e Luis Dias;
GD Estoril Praia: Zezinando;
GD Ribeirão: Bruno Pinheiro;
GD Tourizense: Zéquinha;
Portimonense SC: Nuno Coelho e João Pedro;
Real SC de Massamá: Paulo Renato;
Rio Ave FC: Fábio Coentrão e Vítor Gomes;
SC Braga: Bruno Gama;
SC Covilhã: Igor Araújo;
SL Benfica: Pedro Correia;
Sporting CP: Bruno Pereirinha e Rui Patrício;
Vitória SC de Guimarães: Pelé.

in site oficial da FPF

terça-feira, março 13, 2007

Sub-19

Selecção nacional sub-19


Portugal 1-0 Espanha


A selecção portuguesa de Sub-19 defrontou e venceu a Espanha, em jogo de carácter particular, Rui Pedro , fez o único golo da partida.
Jogo no Estádio Municipal do Cartaxo.
Árbitro: Hugo Miguel (Portugal). Árbitros Assistentes: Hêrnani Gonçalves (Portugal) e Nuno Conceição (Portugal). 4ª Árbitro: Rui Rodrigues(Portugal).
PORTUGAL: Ventura; Luis Portela, Bura, Daniel Carriço (Cap.), Vítor Lobo; Bruno Pereirinha, Yago Fernandez (João Gonçalves, 59´), André Castro, João Traquina (Pedro Santos, 83´), Rui Pedro (Orlando, 72´) e Candeias (André Monteiro, 83´).
Suplentes não utilizados: Marco Pinto, André Santos, Nuno Ferreira, Hugo Fernandes e Ivan Santos.
Treinador: Edgar Borges.

Golos: Rui Pedro (63').Disciplina: Cartão amarelo a Daniel Carriço (46').
ESPANHA: Yoel Rodriguez; Víctor Diaz (Mikel Roque, 63'), Marc Crosas (Javier Modrego, 45'), Mikel Sanjose, Oscar Reyes (CAP), Sunny, Claudio Giraldez (Javier Cantero, 76'), Mikel Balenciaga, Xavier Garcia Calvo (Carlo Coto, 63'), Emilio Insue e Aaron Niguez (Jesus Berrocal, 72').Suplentes não utilizados: Isaac Becerra e Pedro Mosquera.Treinador: Gines Melendez.Golos: Nada a assinalar.Disciplina: Nada a assinalar.

Ukra




Ventura


Com os meus agradecimentos a André Figueiredo, Blogger do LUSO FOOTBALL que muito gentilmente me permitiu a publicação destas fotos

in site oficial da FPF

Iniciados (2ª Fase)

Campeonato Nacional de Juniores "C"

Resultado do sorteio realizado na sede da Federação Portuguesa de Futebol:

Zona A
1. Beira-Mar
2. FC Porto
3. Nacional
4. Vitória Sport Clube (Guimarães)

Zona B
1. Braga
2. Feirense
3. "Os Repesenses"
4. Boavista

Zona C
1. Benfica
2. Vitória Futebol Clube (Setúbal)
3. U. Leiria
4. Académica

Zona D
1. Sporting
2. CADE
3. Marítimo (Ponta Delgada)
4. Louletano

Chave das Jornadas
1ª Jornada (18.03.2007): 2-1, 3-4;
2ª Jornada (25.03.2007): 1-3, 4-2;
3ª Jornada (01.04.2007): 4-1, 3-2;
4ª Jornada (15.04.2007): 1-2, 4-3;
5ª Jornada (22.04.2007): 3-1, 2-4;
6ª Jornada (25.04.2007): 1-4, 2-3.

in site oficial da FPF

Comentário de afs

Assisti ao jogo Braga-FCP em juniores no passado sábado.


O Braga entrou melhor e nos primeiros 15/20 minutos esteve melhor que o Porto, conseguindo os seus desiquilibrios pelo lado direito (esquerdo do Porto), fruto da falta de rotina do Graça a lateral esquerdo. O golo do Braga surgiu de um pontapé de canto, apesar da altura dos 2 centrais do Porto a bola sobrou para um jogador do Braga que à entrada da área rematou sem hipóteses para Ventura. A partir do golo o Braga retraiu-se um pouco, passando a jogar em puro contra ataque.
O Porto na 1ª parte jogou mais ou menos assim. Os 3 avançados encostavam à linha defensiva do Braga (Tiago, Candeias e Ukra), a estes ainda encostava o Fredson e por vezes ainda o Castro. Bola era colocada num dos centrais (Bura ou Pinto) e pontapé longo para as costas da defensiva contrária com os avançados em constantes piques em busca da bola. A vantagem é que quando corre bem, o passe e a desmarcação, cria muitas vezes perigo, mas quando corre mal, por exemplo o passe é interceptado pela defensiva contrária, as segundas bolas são quase sempre ganhas pelo Braga pois tem o meio campo preenchido com 3/4 jogadores contra 1 ou 2 do Porto. Na primeira parte o Edson, a jogar a pivot defensivo, andou um pouco às aranhas, fruto do facto de estar quase sempre em desvantagem numérica.
A defesa vacilou em algumas situações fruto da qualidade do ponta de lança do Braga (bom jogador) e do facto de ter jogado contra o sol, o que incomodava claramente a disputa das bolas aéreas.
Na primeira parte a única oportunidade de golo do Porto esteve nos pés de Candeias, isolado em velocidade permitiu a defesa do guardião Bracarense. Uma primeira parte fraca de parte a parte, após o golo o Braga encolheu-se e o Porto nunca conseguiu ser verdadeiramente superior. É engraçado que o Porto nunca faz grandes primeiras partes, aconteceu na Feira, em Vila do Conde e agora em Braga.
Após o intervalo tudo se alterou. O Porto apareceu com outra atitude e com outra dinâmica, marcou um golo também num pontapé de canto com Bura a fazer valer a sua presença fisica e a ganhar nas alturas a um cacho de jogadores com guarda redes incluido. Depois do golo o Porto continuou ao ataque, e este período correspondeu à melhor fase do Porto, onde criou 2 grandes oportunidades de golo. Então uma delas é verdadeiramente escandalosa. A bola foi metida nas costas da defesa, esta ficou parada e o redes hesita e fica na baliza, o Freson completamente isolado, com tempo para tudo e com a bola a saltitar na zona do penalty e o redes a meio da saída tenta o chapéu e a bola passa por cima da baliza, quando o que se pedia era que enchesse o pé e fuzilasse pois a bola estava perfeita para isso.
A primeira meia hora da segunda parte foi completamente dominada pelo Porto, com algumas tentativas de contra ataque do Braga sem criarem grandes problemas à nossa defensiva. O Porto não aproveitou o seu melhor período para matar o jogo e o Braga esboçou nos últimos 10 minutos uma derradeira tentativa para chegar ao golo, e ainda enviou uma bola ao poste nos últimos minutos do encontro. O empate acaba por ser justo, o Porto criou mais e melhores oportunidades de golo e podia e devia ter vencido, o Braga deu grande réplica e também podia ter vencido quase a acabar o jogo, pelo que o empate é aceitável.

Análise dos jogadores

Ventura - Revela uma calma que em certos momentos enerva, esteve seguro entre os postes, e sempre que foi chamado a intervir fe-lo com segurança. Revela alguma insegurança nas saídas aos cruzamentos.

André Santos - Em evidência nas tarefas defensivas, fechou bem o seu flanco. Raramente perdeu um lance. Foi substituido quando apresentou caibras. Sem deslumbrar foi certinho e bateu-se bem em todo o jogo.

Bura - Dificuldades surpreendentes no jogo aéreo talvez devido ao sol que estava de frente. Não sendo dos seus melhores jogos subiu bastante de produção no segundo tempo. Fez o golo fazendo uso do seu poderoso jogo aéreo. Abusa dos lançamentos longos.

André Pinto - Comentário idêntico ao do seu colega do eixo da defesa. Este titular é junior de primeiro ano.

Graça - Não conseguiu acertar as marcações com o extremo que lhe apareceu pela frente, e o perigo do Braga veio sempre pelo seu flanco. Gosto mais de o ver a meio campo.

Edson - Jogou a pivot defensivo onde eu penso que é o seu habitat natural . Na primeira parte sentiu mais dificuldades, dobrou algumas vezes o Graça e não raras vezes esteve em desvantagem numérica, mas nunca virou a cara à luta. Na segunda parte subiu muito de produção cotando-se como um dos melhores do Porto, sobretudo na recuperação da bola.

Castro - Na primeira parte não existiu, esteve muito pouco em jogo, também porque foi alvo de marcação apertada. Na segunda parte acompanhou a subida da equipa mas ficou longe daquilo que nos tem habituado.

Fredson - Teve a responsabilidade de substituir o Rui Pedro na posição 10 e desiludiu. Na primeira parte conseguiu estar mais ausente que o Castro. Na segunda parte melhorou um pouco embora tenha estado aquém daquilo que pode e deve fazer. Podia ter morto o jogo na melhor oportunidade do encontro.

Ukra - Passou um pouco ao lado do jogo, nunca conseguiu imprimir grande velocidade ao seu jogo, nem conseguiu desequilibrar. Acabou o jogo a lateral direito após a saída do André Santos.

Candeias - Bom jogo do Candeias. O "dragão" mais inconformado, em toda a partida. A maioria dos lances de desequilibrio vieram da sua velocidade. Este miúdo é mesmo muito rápido. Este tipo de jogador tem condições naturais únicas, não pode nem deve ser desaproveitado, e merece do Jesualdo Ferreira uma oportunidade.
Teve uns jogos menos bons, saiu da convocatória, foi para o banco e parece que o "tratamento" lhe fez muito bem.

Tiago - Este é um tipo de jogador que gosto, podem as coisas não sairem bem mas a entrega é sempre a mesma. Corre, trabalha, bate-se bem com os centrais adversários, mas neste jogo não teve nenhuma oportunidade para marcar.

Rui Pedro - No pouco tempo que esteve em campo deu para perceber a importância que tem na equipa. É o jogador dos desequilibrios. É um jogador completo, só tenho pena que não seja mais explosivo.

Hugo Monteiro - Entrou para fechar o lado esquerdo e ajudou a segurar o empate.

Melhores do Porto: Candeias (MVP) e Edson.
Melhor do Braga: O ponta de lança é muito valente. Pôs em sentido os 2 centrais do Porto durante todo o jogo.

afs

domingo, março 11, 2007

"FC ALPENDORADA PROMOVE COLÓQUIO SOBRE FUTEBOL DE FORMAÇÃO
FORMAR JOVENS COM PAIXÃO E QUALIDADE

... por iniciativa do treinador da equipa sénior, António Oliveira, convidou ilustres oradores e sabedores da matéria – não estivessem eles ligados à formação em várias vertentes.
Num salão nobre dos Bombeiros Voluntários de Alpendorada bem composto e atento, os professores José Manue

l Ferreira (coordenador e treinador de formação do Leixões), Rui Pacheco (professor e treinador da Escola Hernâni Gonçalves) e José Guilherme (treinador dos iniciados do FC Porto e professor universitário) dissertaram, anteontem, com paixão as suas ideias, as suas convicções e, acima de tudo, como pode ser melhorado o futebol jovem em Portugal.

JOSÉ GUILHERME
HÁ VÁRIOS REQUISITOS PARA SE CHEGAR AO TOPO DO FUTEBOL
Com larga experiência nos escalões jovens do FC Porto, onde já passou por praticamente todos os escalões – actualmente orienta os iniciados –, José Guilherme, que também é professor universitário, dissertou alguns conceitos que foi adquirindo ao longo da sua carreira como treinador dos escalões de formação. Na sua perspectiva, um futebolista deve reunir vários adjectivos para chegar ao topo do futebol. Que jogadores queremos? É uma pergunta que se faz. A qualidade é um dos adjectivos fundamentais para que o futebolista possa singrar. Mas mais do que a qualidade é preciso aliar outros factores:
junção técnico-táctica; jogadores psicologicamente fortes; inteligência; concentração; empenhamento e emoção. São estes os requisitos que José Guilherme enumera. E justifica: “Não tenho conhecimento de jogadores que estão, agora, no top que não tenham começado bem cedo a praticar futebol. Para adquirir estes predicados é necessário que cultivem esta vivência desde tenra idade. Além do mais, não se deve condicionar um jovem no aperfeiçoamento das suas qualidades. Se tiver de fazer um passe de «trivela» ou uma «vírgula» não se deve repreender. É nos escalões jovens que eles têm a oportunidade de evoluir”.

Ricardo Alves Rodrigues
ricardo.rodrigues@onortedesportivo.com
in Norte Desportivo
Resultados

Sub-19
Sp. Braga-F.C. Porto, 1-1 (Bura)
"F. C. Porto está a quatro pontos da segunda fasena Zona Norte
O F. C. Porto está a apenas quatro pontos de garantir o apuramento para a segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores A da 1.ª Divisão, apesar de o Braga ter travado a série de vitórias consecutivas (sete) dos azuis e brancos. Na deslocação ao terreno dos arsenalistas, em jogo da 24.ª jornada, os dragões empataram a uma bola, mas apesar do deslize viram aumentar a vantagem no comando da Zona Norte sobre os mais directos adversários para 13 pontos.
O Candal, embora tenha folgado, manteve o segundo posto, mas tem a companhia da Académica (terceira) e Guimarães (quarto).

Vítor Hugo abre e Bura iguala
Braga e F. C. Porto empataram a uma bola, em jogo bem dispuatdo. A equipa minhota esteve em bom plano na primeira parte e, sem surpresa, chegou ao intervalo em vantagem, com golo de Vítor Hugo. Depois, os dragões apareceram em campo com outra postura. Na segunda metade, os azuis e brancos apresentaram um futebol de maior domínio sobre o opositor e, com justiça, Bura igualou o marcador. Nos minutos finais da partida, apesar das tentativas dos locais para chegarem ao triunfo, o máximo obtido foi um remate ao poste. Arbitragem esteve em plano razoável."
Victor Jorge Oliveira in JN

Sub-14
Varzim-F.C. Porto, 0-2

Sub-13

Salgueiros-F.C. Porto, 1-9

quinta-feira, março 08, 2007

Sub-16

Pedro Branco - Padroense
Ricardo Dias - Padroense
Paulinho - Padroense
Alex - FC Porto


Com os meus agradecimentos a André Figueiredo, "blogger", autor de "Luso Football", que me permitiu utilizar, algumas das belas fotos que tirou no Jamor, durante o último Estágio da Selecção Nacional Sub-16.